Não poderia estar mais em desacordo
.
Colo é aconchego, é segurança, é afeto, é hetero/auto-regulador e ainda por cima gratuito e sem contra-indicações!
Nunca há excesso de colo. Por isso, abusem,..., o problema certamente não será esse!
Vamos lá acabar com esta enorme e errada pressão social para a autonomização do bebé.
Ora leiam:
"...
é impossível estragar um bebé dando-lhe muita atenção. Estragar significa
prejudicá-lo. Estragar uma criança é bater nela, insultá-la, ridicularizá-la,
ignorar o seu choro. Contrariamente, dar atenção, dar colo, acariciá-la,
consolá-la, falar com ela, beijá-la, sorrir para ela são e sempre foram uma
maneira de criá-la bem, não de estragá-la. Não existe nenhuma doença mental
causada por um excesso de colo, de carinho, de afagos... Não há ninguém na
prisão, ou no hospício, porque recebeu colo demais, ou porque lhe cantaram
canções de ninar demais ,….,. Por outro lado, há, sim, pessoas na prisão ou no
hospício porque não tiveram pais, ou porque foram maltratados, abandonados ou
desprezados pelos pais. E, contudo, a prevenção dessa doença mental imaginária,
o estrago infantil crónico, parece ser a maior preocupação de nossa
sociedade."
in "Besame Mucho", Carlos Gonzalez - pediatra
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