- "Uma palmadinha na hora certa nunca fez mal a ninguém..."
- "Levei muitas e também aqui estou..."
- "Só se perdem as que caem no chão!"....
Qual de nós não ouviu já estas expressões e, se calhar, até já as aplicou!
Bem sei que o receio de falhar na educação dos filhos ou de não saber o que fazer no momento perante determinado comportamento e a exaustão nos leve, algumas vezes, a agir de forma mais irrefletida.
No entanto, pensem... sentem-se bem com isso? Depois resulta? Os miúdos a seguir não repetem o comportamento indesejado?
Repetem, não repetem ?...
Pois é, a verdade é que a boa da palmadinha resulta no momento mas a médio e longo prazo... sorry, não. E vocês bem sabem. Daí que depois se ouça dizer: "já fiz tudo e não resulta... já tirei o tablet, o futebol, o basket, bati e... nada... estou exausta". Sim, é isto. Uma sensação de cansaço e frustração, nossa e deles, havendo na verdade outros métodos que chegam ao fim que pretendemos, normalmente a obediência e cooperação, sem ser necessário o recurso à violência.
Educar significa pois orientar, encaminhar, dirigir, supervisionar, na verdade, como diz Joe Christen de onde veio a ideia maluca que educar rima como humilhar e maltratar.
Mais, ao bater, estou implicitamente a passar a mensagem que vence o mais forte e que é pela violência que se consegue o que se quer. Com efeito, se eu enquanto adulta não me consigo controlar como lhe posso exigir que ele o faça?
Lembrem-se: comportamento gera comportamento, logo,
Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti!
Sem comentários :
Enviar um comentário