terça-feira, 18 de abril de 2017

HOJE FOI ASSIM. DIÁRIO DE UMA PSICÓLOGA #7 SERÁ QUE VOU MORRER?


Depois de alguns dias de descanso foi hora de regressar ao trabalho. É tão bom e gosto tanto. Quando temos oportunidade de fazer aquilo de que gostamos com paixão e empenho parece que tudo corre sobre rodas. Também sentem isso? Espero que sim. :)

Hoje gostava de vos falar de um assunto que traz muitos adultos e alguns jovens à consulta de psicologia clínica. A Perturbação de Pânico. Já ouviram falar? Pois é, esta vivência de ansiedade excessiva causa uma angustia enorme e tem um impacto muito negativo em algumas vidas e em alguns lares. Fruto normalmente de uma interpretação catastrófica de uma sensação física muitos de nós sentem-se assustados e acreditam que podem morrer, enlouquecer ou até quem sabe... perder os sentidos.

Costumam descrever que "têm uma crise" e que sentem alguns destes sintomas:
  • Suores
  • Taquicardia
  • Sensação de desmaio
  • Dores abdominais
  • Tremuras
  • Sensação de falta de ar
  • Náuseas
  • Desconforto no peito
e têm muito medo.... mesmo muito medo, de de ter outra crise semelhante à que tiveram, razão pela qual inúmeras vezes começam a evitar determinados sítios com receio de estes serem "perigosos" ou de não terem quem os possa socorrer em caso de aflição (agorofobia). 

Acreditem, um Ataque de Pânico é das experiências mais desconfortáveis que se podem ter. Se se identificarem com alguma situação descrita ou conhecerem alguém com alguns destes sintomas, procurem ajuda especializada. A solução existe e muitas vezes está bem mais perto do que podemos pensar. Em nós!

Hoje esta foi a problemática de uma das "nossas" sessões.  É bom ver a mudança acontecer!

Critérios diagnósticos para a Perturbação de Pânico:
"Para o diagnóstico, exige-se a presença de ataques de pânico, recorrentes e inesperados, bem como o facto de pelo menos um desses ataques de pânico ter sido seguido de um mês (ou mais) de uma ou mais das seguintes características:
  • Preocupação persistente com a possibilidade de ter novo ataque
  • Preocupação relativamente às implicações ou consequências do(s) ataque(s) de pânico (exemplo: perda de controlo, ter um ataque cardíaco, enlouquecer)
  • Uma modificação significativa no comportamento relacionado com os ataques de pânico
Além disso, os ataques de pânico não se podem dever aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância ou a uma situação médica. Também se exclui um diagnóstico de perturbação do pânico quando a sintomatologia é melhor enquadrada noutra perturbação da ansiedade."
(informação retirada da Oficina de Psicologia)


Espero ter ajudado!







a vossa psicóloga!
Encontram-me no 5 Sentidos |aqui| e no Centro Clínico de Aveiro


                                                         euelesnosevoces@gmail.com!!

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