Ouço esta frase tantas vezes nas consultas.
Sou mã mãe.
Normalmente acompanhada de uma angústia enorme e de lágrimas carregadas nos olhos muitas mães confidenciam-me que se descontrolam, que gritam e que não conseguem aproveitar o pouco tempo que têm entre o trabalho e todas as tarefas diárias.
É aí que lhes peço para pararem e pensarem. Para arrumarem as expetativas de lado e refletirem em todos os atos de amor que diariamente dispõe com aqueles "seres" que não raras vezes são extensões delas próprias...
... peço-lhes para se recordarem das memórias positivas que juntos construíram e para me dizerem o que não conseguiriam fazer por Eles.
Lembramo-nos então em conjunto das noites mal dormidas, dos abraços e dos afagos nos momentos de dor, dos sorrisos felizes, nas prioridades e na necessidade fundamental, crucial mesmo que deveria ser as mães cuidarem delas próprias. Recuperarem primeiro energias e o fôlego cuidando de si para depois terem mais forças em seguida para cuidar d`Eles...
.. terem os seus balões de oxigênio para fazerem transbordar o amor que os une.
E darem-se tempo. Sem pressas, nem distratores.
pensem comigo... algum dia se fossem más mães teriam esta preocupação?
Não... com toda a certeza.
Um abraço e um beijo a todas estas más mães preocupadas no mundo!
Sem comentários :
Enviar um comentário