Um dos medos que frequentemente, adultos e crianças, me relatam nas consultas é o medo de perderem as pessoas que amam. Normalmente falam-me do medo que têm em que os filhos ou os pais morram (- “tenho medo que lhes aconteça alguma coisa de mal”), o que gera uma angústia e um desconforto enorme e uma grande tentativa de controlo e proteção. Os adultos, com medo de perder os filhotes, tentam protegê-los ao máximo e avisá-los dos perigos que correm a correr, a comer, a brincar (“-Vicente tem cuidado,..., isso é perigoso, não vás por aí, olha que podes cair”; “vais magoar-te”). No caso das crianças com este receio a maioria das vezes querem estar por perto dos pais para terem a certeza que não lhes acontece nada na sua ausência (“vens-me logo buscar mamã... prefiro ficar sempre contigo; prefiro não ir e ficar aqui ao pé de ti!”).
Este medo, que inicialmente pode ser desenvolvimental e de certa forma adaptativo rapidamente cresce e se torna em disfuncional na medida em que prejudica as atividades da vida diária e condiciona a Liberdade de todos e de cada um. Começamos a acreditar que se não dissermos, fizermos ou estivermos por perto realmente alguma coisa de terrível lhes vai mesmo acontecer.
Este medo, que inicialmente pode ser desenvolvimental e de certa forma adaptativo rapidamente cresce e se torna em disfuncional na medida em que prejudica as atividades da vida diária e condiciona a Liberdade de todos e de cada um. Começamos a acreditar que se não dissermos, fizermos ou estivermos por perto realmente alguma coisa de terrível lhes vai mesmo acontecer.
POR ESTAS RAZÕES LEMBRA-TE:
- Não controlamos nada - temos é a ilusão do controlo;
- O truque é promover competências que ajudem os miúdos a saberem lidar com as diferentes situações e não impedi-los de as fazerem. Quando isto acontece estamos a condicionar negativamente a sua auto-estima e o seu auto-conceito;
- Medo gera medo e quanto mais eu lhe cedo mais medo tenho;
- Quando algo menos positivo acontecer, na altura eu resolvo. Sofrer por antecipação não vai ajudar em nada, bem pelo contrário.
- Recordem-se do que aconteceu das outras vezes;
Ficam as dicas!
a vossa psicóloga,
Encontram-me no 5 Sentidos e no Centro Clínico de Aveiro!